Buscando inspiração
Busco e ela vem
Às vezes busco e não vem
Surge muitas vezes do nada
Nas ocasiões mais impróprias
Sme caneta, sem papel
Sem celular, sem precisar implorar
Agora, nem imploro, nem flui com muita dificuldade.
Sentado à mesa do Lúdico Sabor
Escrveo por amor, às vezes por rancor
Mas essas rimas já fiz em outro poema
Em outro momento talvez sem dissabor
Alás dias at´rasw senti esse dissabor
Notícia de um jovem poeta que partiu,
Sua vida de muitas agrura e batalhas
Aqui na Terra, chegou ao fim! Como assim?
Wandim. É. Não o conheci, talvez tenha visto e ouvido alguma vez, mas soube de suas vitórias nos
slams. É triste, mas vida que segue...
Que agonia às vezes é o nosso dia a dia!
Que alegria às vezes é o nosso dia a dia!
Se minha poesia fosse mais simétrica, como seria?
Seria minha poesia menos séria?
Seria ou não seria?
Sei lá. Aqui não sei.
Só sei que por vezes meus versos secos sangram de minha alma verborrágica
Tento faer um torniquete com outras palavras vindas talvez da minha caixa torácica.
Tóxica ou curativa?
Leve ou pesada?
Forçada ou criativa?
São questões que me chegam à mente antes de escrever
Porém diferente das músicas posso em alguma parte mudar o tom.
Seguir o ritmo ou provacar uma quebra
Escrever uns versos acadêmicas e outros de quebrada.
O imporante é não me limitar e escrever só no limiar
Caminhar na linha tênue da sanidade e da insanidade
Entre o sonho e a realidadde
Entre as coisas da Vida e da Morte.
Entre o escurecer e o clarear da minha alma.
Entre as gotas do ódio e as tempestades do Amor.
Expurgar o que sinto de dor
Fornecer para o exterior o que tenho de Amor.
E viver. Viver pois é o mínimo que devemos fazer.
E que nosso júbilo seja maior que nosso tempo de túmulo.